A Prefeitura de Gravatá teve o fornecimento de energia elétrica cortado na quinta-feira, 13, e além do prédio da prefeitura, o fornecimento de energia no Açougue Público também foi interrompido. De acordo com a Neoenergia, o motivo são débitos em aberto.
O assunto foi amplamente pulverizado nas redes sociais e causou bastante debate sobre o assunto. Um dos vereadores do município, Rafael Prequé (SD), foi até as suas redes sociais e tratou o caso como "falta de organização absurda".
Em um outro vídeo registrado pelo vereador sobre o açougue, é possível ouvir um dos trabalhadores do local narrando a triste situação que os marchantes passaram. "Infelizmente estou passando para quem puder vir aqui no açougue, que venha, que a Celpe cortou a energia do açougue e tá tudo no escuro aqui", afirmou u trabalhador.
A secretária de Finanças de Gravatá, Paula Yonara, explicou que o Município tem uma dívida antiga com a Neoenergia, relacionada à iluminação pública, que já foi judicializada. Esse problema atinge vários municípios de Pernambuco, pois o valor cobrado pela concessionária é elevado, tornando o pagamento inviável para cidades menores.
"Na negociação, pedi um tempo para levantar quais prédios realmente pertenciam ao Município e quais não eram mais de nossa responsabilidade. O problema é que a Neoenergia pressionou para que pagássemos tudo de imediato, sem essa conferência."