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Prefeitura de Gravatá tem energia elétrica cortada por falta de pagamento


 A Prefeitura de Gravatá teve o fornecimento de energia elétrica cortado na quinta-feira, 13, e além do prédio da prefeitura, o fornecimento de energia no Açougue Público também foi interrompido. De acordo com a Neoenergia, o motivo são débitos em aberto.

O assunto foi amplamente pulverizado nas redes sociais e causou bastante debate sobre o assunto. Um dos vereadores do município, Rafael Prequé (SD), foi até as suas redes sociais e tratou o caso como "falta de organização absurda".

Em um outro vídeo registrado pelo vereador sobre o açougue, é possível ouvir um dos trabalhadores do local narrando a triste situação que os marchantes passaram. "Infelizmente estou passando para quem puder vir aqui no açougue, que venha, que a Celpe cortou a energia do açougue e tá tudo no escuro aqui", afirmou u trabalhador.

A secretária de Finanças de Gravatá, Paula Yonara, explicou que o Município tem uma dívida antiga com a Neoenergia, relacionada à iluminação pública, que já foi judicializada. Esse problema atinge vários municípios de Pernambuco, pois o valor cobrado pela concessionária é elevado, tornando o pagamento inviável para cidades menores.

No entanto, segundo Paula, o corte realizado na Prefeitura e no Açougue Municipal não teve relação com essa dívida judicializada. A interrupção do fornecimento teria sido motivada por contas antigas de diversos prédios públicos, algumas das quais a gestão nem reconhecia como de sua responsabilidade.

"Na negociação, pedi um tempo para levantar quais prédios realmente pertenciam ao Município e quais não eram mais de nossa responsabilidade. O problema é que a Neoenergia pressionou para que pagássemos tudo de imediato, sem essa conferência."

Outro ponto destacado pela secretária foi a ausência da fatura de janeiro, que não foi recebida pela Prefeitura e, por isso, não pôde ser paga no prazo. Além disso, o débito cobrado pela Neoenergia incluía valores acumulados desde 2021, referentes a diversas unidades públicas, não apenas a sede da Prefeitura, o Açougue Municipal e o CAIC, mas também prédios na zona rural.

A secretária ressaltou ainda que todas as faturas referentes a fevereiro estavam pagas, e que, mesmo assim, a Neoenergia executou o corte, utilizando como justificativa dívidas antigas que nunca haviam sido cobradas antes.

A Prefeitura solicitou tempo para conferir quais valores eram realmente de sua responsabilidade, mas, segundo Paula Yonara, a Neoenergia não aguardou a verificação e exigiu o pagamento integral para religação da energia.

Diante do corte repentino, a Prefeitura se viu obrigada a quitar o débito para evitar maiores prejuízos. A secretária relatou que ficou na sede da Prefeitura até quase 22h, aguardando a religação.

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