Numericamente falando, até dia 31 de dezembro, Diogo Alexandre (Avante) é o prefeito de Chã Grande. Entretanto, as eleições de 2024 provaram que ele permanecerá ativo e influente na futura administração do município mesmo com a posse de Sandro Advogado (Avante).
O que também fica provado é que, independentemente de quem estivesse na cabeça da chapa da oposição, Diogo seria capaz de fazer o seu sucessor. Nem mesmo um dos principais nomes de seu grupo - Jorge Luís (PSB), foi capaz de superar a força da sua influência na hora do voto.
É preciso levar em consideração que, por ser primo legítimo de Diogo, Jorge poderia dividir a sua própria família e levar consigo uma grande parte para o seu palanque, algo que não aconteceu. E mais, Jorge conseguiu sim, reunir todos os nomes possíveis para derrotar o candidato de Diogo incluindo o ex-prefeito Daniel Alves e o ex-líder da oposição Sérgio do Sindicato.
A política de trabalho que prevaleceu, foi a de Diogo: sem perseguição aos opositores, trabalhando em todos os cantos da cidade e junto do povo. O resultado do pleito deste ano comprova os dados das pesquisas anteriores, onde o apresentava com mais de 90% de aprovação popular.
Daqui há dois meses, ele encerra o seu quarto mandato - algo já inédito na história política de Chã Grande - , e com todas as possibilidades de voltar num futuro não muito distante, para pedir apoio de seu povo tanto para a eleição de um quinto mandato, quanto para uma vaga como deputado estadual ao lado de seu cunhado Sebastião Oliveira, presidente estadual do Avante e um dos maiores políticos de Pernambuco.
