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O Sindicato dos Professores de Pernambuco (SINPRO) emitiu uma nota informativa dirigida aos pais e responsáveis dos alunos da rede municipal de ensino da cidade de Primavera, localizada no interior do estado. De acordo com a comunicação, nesta sexta-feira, dia 24 de maio, haverá uma paralisação das atividades escolares.
Os motivos elencados pelo SINPRO para a greve são diversos e refletem uma série de insatisfações e reivindicações da categoria. Entre as principais questões destacadas estão:
Não Pagamento dos Precatórios FUNDEF: O sindicato denuncia a falta de pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), uma verba que é crucial para o financiamento adequado da educação e para a valorização dos profissionais da área.
Não Aplicabilidade do Enquadramento: Os professores cobram a aplicação de políticas de enquadramento que afetam diretamente a carreira e os salários dos docentes. O enquadramento é um mecanismo que permite a progressão na carreira com base em critérios como tempo de serviço e qualificação profissional.
Não Correção do Piso do Magistério de 2022: O sindicato também aponta a ausência de atualização do piso salarial do magistério para o ano de 2022. A correção anual do piso salarial é um direito garantido por lei e essencial para manter o poder de compra dos professores e assegurar condições dignas de trabalho.
Suspensão dos Ônibus dos Professores: A suspensão do serviço de transporte dos professores é outro ponto de protesto. Este serviço é fundamental para que os docentes possam se deslocar até as escolas, especialmente em regiões mais afastadas ou de difícil acesso.
A paralisação é uma medida adotada pelo SINPRO como forma de pressionar as autoridades competentes a atenderem essas demandas urgentes. O sindicato ressalta que a educação de qualidade depende diretamente da valorização dos profissionais que atuam na área, e que as condições atuais comprometem seriamente o desempenho e a motivação dos professores.
A expectativa é que, com a paralisação, as autoridades municipais se sensibilizem e iniciem um diálogo da prefeita com a categoria para solucionar as pendências e evitar futuros prejuízos ao calendário escolar e ao aprendizado dos alunos.
