A defesa do padre Diozene Francisco, pároco de Chã Grande na Zona da Mata, concedeu uma entrevista à TV Paraíba, filiada da TV Globo no estado vizinho. Mesmo sem terem os nomes revelados, a defesa relatou que as duas armas encontradas dentro do carro do religioso na tarde desta quinta-feira (11) uma pistola .40 e um revólver 38, são de propriedade de um conhecido dele, que tem porte e que acabou deixando o material no automóvel que é de propriedade da Diocese de Caruaru.
Junto com as armas, a Polícia Militar também encontrou 39 munições, dois gravadores e uma câmera. Interrogado sobre o que o padre Diozene fazia com esse conteúdo a mais, foi dito que 'tudo será esclarecido no processo'.
A cúria da Diocese também falou ao órgão de imprensa que já está acompanhando as investigações, ciente do fato ocorrido e que no momento não afirmou se vai tomar medidas internas contra o religioso. Ainda de acordo com a defesa, o padre é um 'homem íntegro e sem passagens pela polícia'.
A pedido do Jornal Folha Regional, também foi feito um levantamento sobre o histórico policial do padre no estado de Pernambuco, e não foi encontrou nada que desabone sua conduta. Porém, no momento da abordagem policial, o padre alegou que as armas eram para defesa pessoal e que morava 'em local perigoso'.
Além disso, também ainda precisam ser esclarecidos o porquê o veículo do religioso estava com uma fita cobrindo o QR Code na placa Mercosul, detalhe que chamou a atenção dos policiais. O caso ainda continua sendo investigado.
