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Após denúncias e críticas, Raquel Lyra exonera Joaquim Neto do IPA


| Ricardo Antunes


 Demorou, mas não deu outra: depois de várias trapalhadas, Joaquim Neto, ex-prefeito de Gravatá e pré-candidato a voltar ao cargo, foi demitido da presidência do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), na qual estava desde o início do governo. A governadora Raquel Lyra nomeou para seu lugar a agrônoma Ellen Viégas, que ocupava a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca.

A troca no IPA será publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira, informou o governo.

Entre outras dores de cabeça que causou à governadora Raquel Lyra, de cujo partido, o PSDB, é um dos filiados, Joaquim Neto contratou sem licitação, por R$ 610 mil, um hotel de Gravatá para confraternização de fim de ano do IPA. Um telefonema irritado da governadora cancelou a contratação.

Ellen Karine Diniz Viégas é formada em Agronomia

Além disso, vinha sendo acusado de assédio moral por pesquisadores do Instituto, alguns dos quais transferidos sem justificativas técnicas da Estação Experimental de Itapema, em Goiana, para a sede, no bairro do Bongi, no Recife.

Joaquim Neto também mantinha nos quadros do IPA, com salário de R$ 3.853,76 e matrícula 31725, o funcionário comissionado José Fábio da Silva, que nada mais é do que o locutor Zé do Povo, que comanda um programa matinal de grande audiência em Gravatá na sua emissora de rádio, a Nova FM 106.7.

Além de agrônoma, a nova presidente do IPA tem mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). É professora adjunta da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).


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