Eduarda Cabral - Neste ano, o Brasil já notificou 29 casos da mucormicose e ao menos quatro deles são investigados por terem associação coma Covid-19. A doença, que não passa de uma pessoa para a outra, é conhecida há mais de um século e é provocada por fungos da ordem Mucorales. Ela afeta pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo acometer nariz e outras mucosas.
Normalmente, a doença pode ser associada ao uso prolongado de corticóide e antibióticos. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. Nos pulmões, pode haver tosse, expectoração e falta de ar. Na face e nos olhos, pode ocorrer vermelhidão intensa e inchaço.
O tratamento para a doença depende do avanço da infecção e pode chegar à remoção cirúrgica dos tecidos necróticos e uso de drogas antifúngicas de uso intra-hospitalar. O diagnóstico, após a suspeita clinica, é feito com biópsia do local afetado para microscopia e cultivo.