De acordo com o bacharel em direito Paulo Ricardo da Silva, o trajeto foi um caos. "Subi a serra a pé. Tinham dois ônibus quebrados, motoristas fazendo fila dupla e só tem duas faixas sem acostamento. Ninguém subia, nem descia", afirmou.
Outra crítica foi sobre a falta de organização no acesso aos shows. "Os agentes de trânsito não tinham pulso, sabiam nem o que fazer, quem organizava eram os motoristas de ônibus. O show foi legal, mas eu não vou mais".
Uma das atrações do último sábado (17), o cantor Petrúcio Amorim relatou em entrevista à Radio Jornal que enfrentou dificuldades na chegada. "Essa subida está muito complicada, muitos ônibus que atrapalham bastante porque são muito lentos, é uma procissão de carro, chega estressa a gente um pouco", comentou o forrozeiro, que passou duas horas no percurso entre o Centro da cidade e o Alto da Serra.
Resposta da Prefeitura
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Bezerros a situação foi complicada nos dois dias de apresentações. "A festa tomou uma proporção inesperada. A gente não tem tanto espaço pra estacionamento e precisamos encontrar algum paliativo para o próximo final de semana, que são os dias da festa de São João. Uma opção seria proibir a subida de ônibus e fazer esta parte do trajeto com vans".
Ainda de acordo com a assessoria, uma reunião está marcada para a tarde desta segunda para encontrar soluções para os próximos dias de shows. O aumento no espaço destinado ao estacionamento e no efetivo de agentes de trânsito são alguns dos assuntos que serão discutidos.
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