O Governo do Estado implanta e amplia sistemas de esgotamento sanitário em várias cidades que estão recebendo obras de saneamento. A cidade de Gravatá, distante 70 km do Recife, é uma dessas cidades. A Compesa iniciou no último 06 de junho a primeira etapa da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário. As obras desta etapa atenderão a 40 mil pessoas, que corresponde a uma cobertura de 30% da população urbana local.
Segundo o presidente da Compesa em exercício, Ricardo Barreto, investir em saneamento é apostar em saúde, qualidade de vida, desenvolvimento e preservação do meio ambiente. “O esforço do governo do Estado e da Compesa é muito grande para desenvolver projetos e captar recursos para viabilizar obras de esgoto, que ainda tem no Brasil um baixo índice de cobertura”, observou Barretto. Ele acredita que em 10 anos, o índice de cobertura em Pernambuco passará dos atuais 21% para 75% , já como resultado dos projetos que estão sendo executados e planejados.
As obra de esgoto de Gravatá está em fase inicial, com os trabalhos de terraplanagem e da concretagem da base da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Com um investimento de R$ 35 milhões, a obra deverá ficar pronta em fevereiro de 2018. Serão implantados ainda 80 mil metros de rede coletora e de redes condominiais, além da construção de estação elevatória (unidade de bombeamento). Ao tempo que constrói as obras da 1ª etapa, a Compesa iniciou o desenvolvimento do projeto que irá complementar os 70% restantes da cidade.
A obra do sistema de esgotamento sanitário de Gravatá faz parte do Programa de Saneamento Ambiental (PSA) da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca. O custo total deste projeto é de US$ 330 milhões, sendo US$ 200 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante (USS 130 milhões) de contrapartida do Governo do Estado. Quando for concluído em 2019, o PSA Ipojuca já terá beneficiado diretamente todos os habitantes dos 25 municípios da bacia hidráulica do Rio Ipojuca. A vazão média de tratamento de esgoto será de 926 litros por segundo, ao final do projeto, que irá beneficiar ainda outras cidades do agreste pernambucano, como Tacaimbó, Venturosa, Arcoverde, Sanharó, Caruaru, Bezerros, Gravatá, Chã Grande, Primavera e Escada.
com informações da Assessoria