Foram necessárias duas rodadas de negociação para que o acordo fosse selado. Inicialmente, por volta das 20h, a comissão que representa a categoria havia chegado a um entendimento com o Governo, mas os policiais e bombeiros militares, não. Sendo assim, foi preciso retomar as conversas. Só por volta das 23h10 que, enfim, o anúncio oficial de que não haveria greve foi feito.
Com o desfecho das negociações, tanto os policiais quanto os bombeiros militares continuarão as atividades normalmente.
A nova proposta incluiu a revisão, ainda neste ano, do Código Disciplinar, além de concurso para 300 soldados dos Bombeiros. Permaneceu a proposta de R$ 750 anuais de auxílio-uniforme pagos a partir de junho, o que equivale a R$ 62,50 mensais.
“O que o ativo tem o inativo também terá. A nossa força vem da nossa união. Os policiais e os bombeiros militares foram verdadeiros guerreiros, pois nós conseguimos uma grande vitória”, afirmou José Roberto Vieira, presidente da Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE).
Negociação
Na primeira reunião, o percentual médio de reajuste oferecido pelo governo em forma de gratificações foi de 17,06%, mas as categorias continuaram reivindicando 18,53% de revisão salarial. A proposta do governo inicial eras de oferecer às categorias esses percentuais de reajustes em forma de duas gratificações: R$ 750 anuais de auxílio-uniforme pagos a partir de junho, o que equivale a R$ 62,50 mensais, além de R$ 350 fixos mensais de auxílio-transporte a partir de julho.
As categorias reivindicavam reajuste salarial de 18,5% e aumento de 6,5% nos salários, além da reforma do Hospital da Polícia Militar, localizado no bairro do Derby, e da atualização do Código Disciplinar através de leis complementares.
JC Online