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POLÊMICA: Vereador Sérgio emite carta aos chagrandenses


O vereador da cidade de Chã Grande Sérgio do Sindicato, esteve recentemente publicando em seu blog pessoal uma espécie de carta aberta aos eleitores e cidadãos em geral da cidade. O assunto tratado no artigo foi, segundo o vereador sobre algumas irregularidades na antiga gestão do município, do ex-prefeito Diogo Alexandre. Confira na íntegra toda carta abaixo:


Carta aberta à população de Chã Grande

Recentemente fiz algumas publicações no meu facebook, mostrando a diferença entre uma gestão compromissada com o povo, da qual tenho orgulho fazer parte, acompanhando e contribuindo com o trabalho do prefeito Daniel, e outra que criou uma falsa imagem, construída em cima de rios de dinheiro que se pagava a uma empresa de marketing, todo mês.

Melhor que ninguém, eu sou conhecedor profundo dos dois lados dessa história. Estive, durante todo o meu primeiro mandato de vereador, ao lado da pessoa que eu achava que seria o melhor para Chã Grande. Confesso que tive uma grande decepção, coisa que percebi com o passar do tempo.

Como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. Parei para analisar muita coisa que estava acontecendo ao meu redor, e tive a certeza que eu era apenas mais uma vítima do marketing. O homem que se intitulava a “máquina do trabalho”, nada mais era do que um lobo disfarçado de ovelha. E muito mais do que isso, induzia as pessoas a compartilhar dos seus planos maliciosos.

Todo changrandense lembra que, no ano de 2013, quando eu ainda fazia parte da bancada do ex-prefeito, cometi o maior erro que um parlamentar pode fazer. Naquele ano, todo o estado de Pernambuco se preparava para receber a primeira parcela do FEM, um fundo de apoio aos municípios, criado pelo então Governador Eduardo Campos. Eram quase R$ 900 mil que mudaria a vida de muita gente, pois o valor seria destinado para o muro de arrimo da rua das palmeiras, entre outras localidades como o Loteamento Padre Cícero.

Mas naquele instante eu estava cego, acreditando na bondade de uma pessoa que sempre soube esconder a maldade por trás de um falso sorriso. E seguindo o conselho daquele homem, eu e os demais vereadores da oposição, decidimos votar contra a criação da lei estadual para captação dos recursos. Naquele momento, Chã Grande perdia uma grande conquista. Enquanto muita gente chorava a dor dessa perda, gente que esperava melhores condições de vida nos Bairros da Palmeira e Padre Cícero, o ex-prefeito festejava o que estava acontecendo. Ele ficou muito feliz porque sabia que aquilo seria ruim para o prefeito Daniel.

Comecei a meditar a situação e abri meus olhos. A partir daí, minha consciência foi me mostrando o erro que eu cometi. Como eu poderia votar contra a população apenas para atrapalhar o prefeito? Vi que tudo isso estava muito errado e me arrependi. Meu arrependimento foi de coração! Toda vez que eu passava na Rua das Palmeiras, meu coração ficava partido quando eu via aquelas casas correndo o risco de serem levadas por um deslizamento de barreira. E essa dor ficou tão forte, que para que eu pudesse voltar a dormir tranquilo, precisei pedir perdão em praça pública.

Eu precisava do perdão daquelas pessoas. Eu precisava tirar o peso das minhas costas. Eu abri os olhos e vi que tinha muita coisa errada. A partir daí, não permiti ser guiado por alguém que só pensa em si. E foi assim que passei a perceber que Daniel era mais uma vítima do ódio e da malícia de um lobo disfarçado de ovelha. Lembrei o quanto Daniel foi humilhado e pisado por esses homens de coração mal. A realidade era totalmente diferente do que eu pensava. Naquele Daniel que muitos o enxergavam como monstro eu vi que existe um pai de família dedicado ao lar, que cuida dos filhos e da sua esposa.

Vi que naquele homem que muitas vezes foi injustiçado pelos tiranos que comandavam a prefeitura de Chã Grande, existe um trabalhador que só quer ver sua cidade crescendo de verdade. Eu vi a seriedade de um agricultor humilde, sem demagogia, determinada a vencer. Já com os olhos abertos pela verdade, comecei analisar melhor as coisas ao meu redor. Passei a perceber o poço de maldade que há no coração do ex-prefeito.

Nos primeiros meses da administração de Daniel, como vereador, já pude sentir a grande diferença em nosso município. Mesmo com a crise ganhando proporções e o FPM sendo reduzido, vi Daniel retomando obras dadas por perdidas, como a escola do sítio Lagedo Grande, que teria sido iniciada em 2007 e abandonada, em seguida. Vi as ruas sendo pavimentadas, escadarias sendo construídas, o hospital ganhando raio-x do mais moderno, novas contratações e etc...

Hoje, dois anos e oito meses depois do início da sua gestão, bato no peito e tenho orgulho de dizer que estou acompanhado cada conquista de perto. Estou participando do governo e sempre satisfeito, pois estamos fazendo muito mais do que o ex-prefeito em 8 anos. Tenho absoluta certeza que nosso município está sendo gerido por um homem íntegro e compromissado com o dinheiro público. Olhando as cidades ao nosso redor, podemos ter a plena convicção que a experiência e seriedade de Daniel estão fazendo a diferença.

E por assim ser, não posso ficar acomodado diante das mentiras disseminadas por um vereador que também precisa pedir perdão ao povo de Chã Grande, por aquela votação de 2013. Não posso ficar calado diante das mentiras de um vereador que ganhava bolsa família. Desmonte seu palanque, Ninho Mototáxi. Venha utilizar seu mandato em prol do povo. Você foi eleito para lutar por uma cidade melhor, assim que nem eu.

Para mostrar que não estou falando mentiras, segue link de uma reportagem do Tribunal de Contas do Estado, que mostra que o ex-prefeito recolheu e não repassou mais de R$ 450 mil reais ao fundo previdenciário. A matéria ainda mostra que ele foi obrigado a devolver quase R$ 360 mil aos cofres públicos. Isso explica o rombo no ChãPrev... Isso explica o título de ficha-suja.

CHÃ GRANDE - No que toca às contas de Chã Grande, do exercício financeiro de 2007, o conselheiro e relator do processo, Carlos Porto, identificou as seguintes falhas: não recolhimento à Previdência do valor de R$ 456.893,95, caracterizando apropriação indébita previdenciária; e contratações temporárias de forma ilegal. O parecer prévio emitido pela Segunda Câmara é pela rejeição das contas do prefeito e ordenador de despesas, Diogo Alexandre Gomes Neto, do exercício financeiro de 2007, com determinação para que estruture o mais rápido possível o Sistema de Controle Interno da prefeitura e ordenadora de despesas, Rose Garziera, determinando que ela restitua aos cofres públicos a importância de R$ 357.736,00.

Gerência de Jornalismo (GEJO) / Diário Oficial de Pernambuco, 19/06/12

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