Lombadas na PE-71 geram medo e insegurança em Chã Grande

Instaladas há pouco mais de uma semana, com o intuito de trazer mais segurança aos que saem dos condomínios às margens da Rodovia PE-71, as lombadas estão trazendo mais insegurança, medo e preocupação aos que trafegam pela via, que liga a cidade à BR-232. Além disso, os números de acidentes envolvendo motocicleta tiveram um relativo aumento, impulsionados pelas lombadas.

As primeiras lombadas, no sentido BR-232-Chã Grande, localizadas próximo ao condomínio Campos do Valle foram as que mais apresentaram problemas. Desde a instalação das mesmas até hoje, 11 acidentes de moto foram registrados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Um número considerado alto para um período de tempo tão curto. Segundo a estimativa, ocorreu um aumento em torno de 70% no registro deste tipo de incidente.
O levantamento do Samu, com base nos atendimentos, aponta que a maioria dos acidentados apresentou fraturas e escoriações, com registro de fratura exposta, e trauma crânio-encefálico (TCE), popularmente  conhecido como traumatismo craniano.

A falta de segurança também é um dos problemas das lombadas. Por ser longe do perímetro urbano, tentativas de assalto já foram registradas no local. A mais grave envolveu o senhor Reginaldo. Na última sexta-feira (22), o mesmo transitava pela via, quando foi surpreendido por disparos de arma de fogo.

Irmão Reginaldo, como é conhecido na cidade, foi levado às pressas para o Hospital da Restauração, no Recife, em estado grave. A vítima passou por procedimentos cirúrgicos e encontra-se no HR.

Neste domingo (24), após reclamações por parte da população, uma das lombadas da Rodovia foi retirada. A ação foi ordenada pelo Departamento de Estradas e Rodagens de Pernambuco (DER-PE), responsável pela via estadual.

Nas redes sociais o assunto tem sido um dos mais comentados. Os usuários pedem a retirada das lombadas, colocadas de uma hora para outra na rodovia. Através de sua página no Facebook, o vereador Sérgio Magalhães (SD) convidou a todos para se mobilizarem em protesto, chamado de "Caminho livre para a Vida".

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