Entre os representantes que se opuseram à ideia, sete são ligados ao segmento evangélico: Cleiton Collins (PP), Adalto Santos (PSB), André Ferreira (PMDB), Professor Lupércio (SD), Bispo Ossésio Silva (PRB), Joel da Harpa (PROS) e Odacy Amorim (PT). Eles destacaram que “não são intolerantes”, mas que “rejeitam privilégios”.
Os outros três deputados contrários à frente parlamentar poderiam ter definido o resultado de forma diversa. Foram Joaquim Lira (SD), Dr.Valdi (PP) e Guilherme Uchôa (PDT). Uchôa, que como presidente da Alepe não poderia votar, deixou seu cargo por alguns minutos e participou do pleito.
Já os que apoiaram a proposta, de autoria do deputado Edilson Silva (PSOL), defendiam a frente como “uma questão de direitos humanos”, pois o segmento vem sendo estigmatizado ao longo da história e precisaria de políticas públicas em sua defesa. Entre eles, destacaram-se Teresa Leitão (PT) e Waldermar Borges (PSB), líder do governo na Alepe.
Enquanto os deputados discutiam, um grupo de representantes dos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais respeitosamente aguardou a decisão, sentado nas galerias da casa legislativa.
JC