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Cachorros eram maltratados em chácara de Gravatá

Uma investigação sobre graves maus-tratos contra dois cachorros da raça labrador, em Gravatá, no Agreste do estado, levou a polícia a uma chácara repleta de animais de criação proibida - entre eles araras, jabutis e 57 patos irerês - na terça-feira. No local também foi encontrado um pequeno arsenal.

Os autores dos maus-tratos trabalham como caseiros na chácara. Lá foram encontradas quatro espingardas calibre 12, três armas calibre 36 e dois revólveres calibre 38 municiados.

A polícia encontrou dois labradores com sinais de maus-tratos na última sexta-feira em um terreno na BR-232. “Estavam num estado lastimável, com feridas nos olhos e no corpo todo. Estavam dentro de caixas de papelão e havia muito sangue no local. Tinham sido agredidos com armas e deixados para morrer”, contou o comissário Fabiano Almeida.

Os animais foram resgatados pela ONG Amigos de Animais de Rua de Gravatá (AARG), que foi contatada pelos policiais. Ambos estão ainda em recuperação em uma clínica veterinária localizada em Caruaru, também no Agreste. Os cães estão reagindo bem ao tratamento e não correm mais risco de vida.

“A ação da Delegacia de Gravatá foi exemplar. Parabenizei-os pessoalmente, porque é comum os oficiais nem mesmo saberem que compete a eles resolver problemas de agressão aos bichos”, comentou a ativista da causa animal Goretti Queiroz.

“Para tentar melhorar isso, as 18 entidades da Rede de Defesa dos Animais se reuniram com o futuro
governador Paulo Câmara para solicitar uma delegacia especializada em maus-tratos”, completou.


A ONG, que vive de doações, ainda precisa de recursos para pagar o tratamento dos bichinhos e continuar atuando em prol dos animais de rua de Gravatá. Para ajudar, pode ser feito o depósito de qualquer quantia na conta 5697-9 do Banco do Brasil, agência 3612-9.

Diário de Pernambuco
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