Ex-presidente do PSB, Eduardo Campos fez partido crescer. Foto: Agência Brasil |
Em 2010, o PSB havia conquistado os governos de seis estados: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Neste ano, fora Pernambuco, cuja vitória havia sido conquistada no primeiro turno, o partido conseguiu eleger os governadores do Distrito Federal e Paraíba.
Eleito com a maior votação do País no primeiro turno, o futuro governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afilhado político de Campos, teve mais de 3 milhões de votos no Estado, o equivalente a 68,08% do eleitorado.
Neste domingo (26), a principal vitória foi a do senador Rodrigo Rollemberg, no Distrito Federal, com 55,56% da preferência do eleitorado e 812 mil votos. É a primeira vez que um socialista chega ao poder no Distrito Federal.
Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho conseguiu ser reeleito com 52,61%. Ele amealhou 1,1 milhão de eleitores em seu estado, depois de ter ficado em segundo lugar no primeiro turno.
Neste segundo turno, outros dois nomes do PSB disputaram o governo de algum estado e saíram derrotado: Camilo Capiberibe, no Amapá, e Chico Rodrigues, em Roraima.
Outros seis candidatos do PSB foram derrotados ainda no primeiro turno: Marcelo Ramos (AM), Lídice da Mata (BA), Eliane Novais (CE), Renato Casagrande (ES), Vanderlan Cardoso (GO) e Tarcisio Delgado (MG).
CONGRESSO – Apesar de perder governadores, o PSB ampliou sua participação no Congresso Nacional. O número de senadores do partido passou de quatro para sete. A bancada da legenda na Câmara Federal foi ampliada de 24 para 34 membros.
Até falecer em plena candidatura presidencial, Eduardo Campos liderava o PSB de modo centralizador. Ele presidia o partido desde 2005, quando o avô Miguel Arraes faleceu.
Político de estatura nacional, Campos conduziu o PSB a um crescimento expressivo nas eleições de 2010 e 2012. As disputas ajudaram a cacifar o pernambucano para a disputa presidencial.
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