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Deputados vitorienses foram majoritários em 13 cidades


Os três deputados estaduais eleitos que representam antigos grupos políticos em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, foram buscar votos em outros municípios para assegurar seus assentos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Aglaílson Júnior (PSB), Joaquim Lira (PSD) e Henrique Queiroz (PR), estiveram juntos numa única coligação proporcional na Frente Popular de Pernambuco, que detinha Paulo Câmara como majoritário.

O trio foi eleito com boas votações e um ajudou o outro para garantir seus espaços na Alepe. Contudo, uma avaliação eleitoral mais precisa feita pelo Blog A Voz da Vitória, constatou que as forças que representam a oligarquia familiar e o filhotismo político em Vitória de Santo Antão se fizeram fortes, também, em 13 municípios pernambucanos, cada qual sendo majoritários dentre estas cidades.

O deputado estadual Aglaílson Júnior foi o mais votado em 03 municípios. A saber: Lagoa de Itaenga (2.602 votos), Passira (4.167) e Saloá (1.378). O filho do ex-prefeito de Vitória José Aglailson, chegou a ser bem votado, mas não foi majoritário nas seguintes cidades: Feira Nova (3.373), Pombos (1.517), Vitória (12.520) e Exu (2.330); destas três cidades iniciais Aglailson perdeu para Joaquim, já em Exu o socialista perdeu para Henrique. No entanto, recebeu excelentes votações em Custódia (2.049 votos) e Glória do Goitá (2.007). O que fez tirar a posição de Júnior majoritário em Custódia e Glória foram os candidatos Júlio Cavalcanti (4.166) e José Humberto (3.770), respectivamente.

Por sua vez, o deputado estadual eleito para o 10º mandato, Henrique Queiroz, chegou a ser majoritário também em 03 cidades, segue: Chã de Alegria (2.348 votos), Cortês (2.019) e Exu (5.763). Mas por outro lado, Henrique Queiroz mostrou força, mesmo não sendo majoritário, em Buenos Aires (2.312 votos), Camutanga (1.652) e Limoeiro (1.647). Nestes três últimos municípios, os majoritários foram José Humberto (PTB) em Buenos Aires e Limoeiro com 2.490 e 6.285 votos, respectivamente; e em Camutanga o majoritário lá foi Guilherme Uchôa (PDT) com 2.181 votos.

Prevalecendo sua representação política na defesa dos Usineiros, Henrique Queiroz foi bem votado na região do corte de cana, a exemplo de Vitória (7.009 votos) e Passira (2.782), esta última cidade chegou a ser derrotado quando disputou a Prefeitura em 2012 e teve que ver Aglailson Jr. majoritário em Passira (4.167) nas eleições de 2014. Dois dados curiosos é que em Exu, Queiroz derrotou Aglailson Júnior com 2.330 votos; bem como na vizinha cidade de Pombos, Queiroz saiu enfraquecido contando apenas com 275 votos.

Já o filho do Prefeito de Vitória – Elias Lira (PSD), teve com o apoio da máquina pública, uma significativa votação na sua primeira eleição na vida pública. Joaquim Lira chegou a ser majoritário em 07 municípios, conheça: Chã Grande (3.389 votos), Feira Nova (3.972), Itaquitinga (3.750), Orobó (4.247), Pombos (2.480), Venturosa (3.004) e Vitória (27.711). Porém, em São Caetano, Joaquim foi bem votado (2.119 votos), apesar de Silvio Costa Filho (PTB) ter sido o majoritário lá com 3.641 votos. Joaquim também recebeu razoáveis votações em Glória do Goitá (873) e Lagoa de Itaenga (578).

O trio vitoriense (Aglailson, Joaquim e Henrique), conclui-se, são semelhantes até quando se transformam em “fenômeno eleitoral”, tendência ocorrida nas últimas eleições em Vitória de Santo Antão. Qualquer um dos três são e ou já foram majoritários na cidade em algum momento, basta ter o pai ou o padrinho político no cargo de Prefeito da Vitória. O que se constata ressaltar é o fato de que a “velha viúva” (Prefeitura de Vitória), é uma máquina de fazer voto.

 por Lissandro Nascimento, com a colaboração de Elias Martins

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