![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjakeJ1NphL2s1kXDC_zm7U4RC1yWI46kbf8m5NLGNS3iLAwp-0r9Fi8OI5fvHXKXovQ4RShkJEZbZCMOlnEILXiNfeIXtcEaok8QeG5SPDWw5CAYPI9vU1_-joVkFnhurjsd84YyHp2do/s1600/20141013112138714146e.jpg)
Depois do aviso de que ia arremeter, o piloto não se comunicou mais com a torre, que chamou o avião por dez vezes, mas sem resposta. O Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, ainda estava voando alto, na área de controle de São Paulo, quando o co-piloto responsável pela comunicação fez o primeiro contato para perguntar sobre as condições climáticas para pouso. A base, naquele momento, operava por instrumentos. Como a visibilidade era baixa, os pilotos teriam que se guiar exclusivamente pelas antenas de rádio. Durante a aproximação, a base destaca: “Atento a pássaros na cabeceira da pista”.
A gravação ainda mostra que o co-piloto chegou a se confundir ao passar o prefixo do avião, mas confirmou a arremetida. Segundo a reportagem, para o pouso na Base Aérea de Santos, os pilotos deveriam, por regra, subir de volta para 4000 pés e recomeçar a tentativa. O áudio, no entanto, não deixou claro se isso de fato ocorreu. O relógio marcava 10h e depois disso, apenas silêncio e nenhum contato dos pilotos.
Diário de Pernambuco