Foto: Nelson Almeida/AFP
Dilma rebateu dizendo que é Aécio que faz ataques cruéis e quem distorce os fatos. Ela argumentou que a informação colocada pelos tucanos de que o PSDB iniciou o Bolsa Família através de programas como o Bolsa Escola é uma comparação errada. "É um programa que não tinha escala nem dimensão. O Bolsa Escola atendia a 5 milhões de pessoas, o Bolsa Família é para 50 milhões."
Dilma também justificou a acusação de que Aécio acabaria com o papel dos bancos públicos, dizendo que a informação veio de Arminio Fraga, apontado pelo candidato do PSDB como ministro da Fazenda de seu eventual governo. A presidente defendeu a participação dos bancos públicos na economia, citando o BNDES como banco de subsídio à infraestrutura, o Banco do Brasil como financiador do setor agrícola e a Caixa Econômica Federal, do setor habitacional. "Vocês querem diminuir o papel da Caixa no setor habitacional. Sem a Caixa, não tem o Minha Casa, Minha Vida", argumentou Dilma. "Vocês nunca fizeram programas sociais quando puderam, sempre deixaram a desejar", completou.
Aécio repetiu que a petista "falta com a verdade" e disse que o maior programa de transferência de renda na história contemporânea do Brasil foi a estabilização da moeda, obtida pelo Plano Real. "O maior programa de transferência de renda da história contemporânea do Brasil não foi o Bolsa Família, foi o Plano Real, que vocês combateram com toda força", afirmou.
O tucano disse que Arminio tem defendido não o fim dos bancos públicos, mas a gestão dessas instituições com transparência. Sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, disse que pretende continuar e aumentá-lo, ampliando especialmente o acesso da faixa da população que recebe até três salários mínimos.
JC