Em visita ao estado, onde cumprirá uma extensa agenda política nesta quarta-feira (18), o senador e candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, comprometeu-se em apresentar, em julho, um projeto que se intitulará “Novo Nordeste” para beneficiar as regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos estados nordestinos e tentar igualá-las, com base em prazo e cobrança de metas, ao IDH de outras regiões mais ricas do país. Em entrevista coletiva no hangar da Weston, na Zona Sul do Recife, ele afirmou que tal proposta mostra a preocupação que seu programa tem com a região nordestina, que ainda continua sendo um reduto da presidente Dilma Rousseff. O projeto vai prever um choque na infraestrutura e nas ações sociais do Nordeste.
Apesar de ser mineiro, veio de Aécio Neves, curiosamente, a primeira proposta para ser implementada no Nordeste a partir de 2015. Ele não deu muitos detalhes, porque quer fazer o anúncio apenas no próximo mês, mas lembrou do programa Travessia, que implantou em Minas Gerais, estado que governou. Segundo ele, o programa permitiu que as cidades mais pobres de Minas recebessem mais investimentos. “Temos a noção clara de que você apenas diminui as diferenças entre pessoas tratando de forma diferente aqueles que são diferentes. Eu, quando conclui meu governo em Minas, depois de oito anos, havíamos investido mais percapita nas regiões com menor IDH”.
Aécio Neves afirmou que esta é a primeira das muitas visitas que ele fará a Pernambuco e à região nordestina como candidato. O tucano ressaltou que a passagem pelo estado, reduto eleitoral de Eduardo Campos, é sua primeira agenda como candidato. “Alguém que tenha a responsabilidade de disputar a Presidência da República, tem que ter uma palavra muito especial para o Nordeste e especialmente para Pernambuco. A primeira viagem que eu faço como candidato oficializado pelo meu partido e Pernambuco, com toda sua relevância, como todo seu papel histórico do desenvolvimento do país, em especial do Nordeste, merece um capítulo especial das nossas discussões”, declarou.
O candidato do PSDB informou, ainda, que fará por volta das 12h30 uma visita protocolar ao governador João Lyra (PSB), que considera amigo. Ele não quis se pronunciar sobre a desocupação do Cais Estelita, ocorrida ontem com certo grau de violência por parte da polícia militar.
Já em entrevista a uma rádio local, Aécio Neves disse que não acredita que Eduardo Campos possa apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) caso ele não vá para o segundo turno. De acordo com o candidato tucano, tanto ele quando Eduardo, passando para a segunda etapa da campanha contra Dilma, devem fazer alianças. “A partir do momento que ele vem para o campo oposicionista… o eleitor oposicionista não é um eleitor que vá votar no governo, não. Se eu não estiver no segundo turno, meu eleitorado vai na minha frente, e o dele também. É natural, seja ele ou seja eu”.
Aécio Neves frisou não ver contradição em seu partido apoiar a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo do estado e, ao mesmo tempo, defender a sua campanha presidencial, ao invés de subir no palanque de Eduardo Campos. “Isso é uma coisa natural. Houve uma definição do PSDB de caminhar com Paulo Câmara. Poderíamos ter uma candidatura, mas o PSDB está participando dessa administração (de João Lyra)… O que peço é que peçam votos para mim”, declarou, sorrindo.
Diário de Pernambuco
Apesar de ser mineiro, veio de Aécio Neves, curiosamente, a primeira proposta para ser implementada no Nordeste a partir de 2015. Ele não deu muitos detalhes, porque quer fazer o anúncio apenas no próximo mês, mas lembrou do programa Travessia, que implantou em Minas Gerais, estado que governou. Segundo ele, o programa permitiu que as cidades mais pobres de Minas recebessem mais investimentos. “Temos a noção clara de que você apenas diminui as diferenças entre pessoas tratando de forma diferente aqueles que são diferentes. Eu, quando conclui meu governo em Minas, depois de oito anos, havíamos investido mais percapita nas regiões com menor IDH”.
Aécio Neves afirmou que esta é a primeira das muitas visitas que ele fará a Pernambuco e à região nordestina como candidato. O tucano ressaltou que a passagem pelo estado, reduto eleitoral de Eduardo Campos, é sua primeira agenda como candidato. “Alguém que tenha a responsabilidade de disputar a Presidência da República, tem que ter uma palavra muito especial para o Nordeste e especialmente para Pernambuco. A primeira viagem que eu faço como candidato oficializado pelo meu partido e Pernambuco, com toda sua relevância, como todo seu papel histórico do desenvolvimento do país, em especial do Nordeste, merece um capítulo especial das nossas discussões”, declarou.
O candidato do PSDB informou, ainda, que fará por volta das 12h30 uma visita protocolar ao governador João Lyra (PSB), que considera amigo. Ele não quis se pronunciar sobre a desocupação do Cais Estelita, ocorrida ontem com certo grau de violência por parte da polícia militar.
Já em entrevista a uma rádio local, Aécio Neves disse que não acredita que Eduardo Campos possa apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) caso ele não vá para o segundo turno. De acordo com o candidato tucano, tanto ele quando Eduardo, passando para a segunda etapa da campanha contra Dilma, devem fazer alianças. “A partir do momento que ele vem para o campo oposicionista… o eleitor oposicionista não é um eleitor que vá votar no governo, não. Se eu não estiver no segundo turno, meu eleitorado vai na minha frente, e o dele também. É natural, seja ele ou seja eu”.
Aécio Neves frisou não ver contradição em seu partido apoiar a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo do estado e, ao mesmo tempo, defender a sua campanha presidencial, ao invés de subir no palanque de Eduardo Campos. “Isso é uma coisa natural. Houve uma definição do PSDB de caminhar com Paulo Câmara. Poderíamos ter uma candidatura, mas o PSDB está participando dessa administração (de João Lyra)… O que peço é que peçam votos para mim”, declarou, sorrindo.
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